CONSELHO GESTOR, GRUPO GESTOR OU SEI LÁ MAIS O QUE

Por Armando Gomes (15/07/2015)

Em fim, chamem como quiser, pouco importa a nomenclatura, mas a verdade é que tal Grupo não funcionou, não está funcionando e dificilmente funcionará. Você sabe o que são 9 votos para decidir alguma coisa no clube, desde a mínima até a mais importante decisão. Quando o senhor LAOR veio com esse tal Conselho Gestor, (ideia dele) para governar já se sabia que não daria certo. É muito cacique para pouco índio. Claro que as tomadas de decisões eram lentas, morosas e letárgicas. Quando o Santos tentava um jogador, eis que chegava alguém primeiro e dava uma rasteira no clube. Como se não bastasse o problema administrativo, ou seja, a dificuldade de se tomar uma decisão ainda havia o problema de se lidar com a vaidade humana. Muitos, ao longo dos últimos tempos, queriam o Santos para proveito próprio. Até mesmo presidente locupletava-se do tal Grupo Gestor, afinal de contas lendo e relendo os estatutos do Santos nunca li um parágrafo que permitisse ordenado ao presidente. Mesmo com todo esse esquema de conivência e acobertamento, os homens se desentendiam toda quarta feira nas reuniões semanais. Foi aí que LAOR resolveu demitir dois dos seus asseclas. O clima engrossou e o próprio Conselho Deliberativo teve que analisar a questão. Ainda que dividido, o Conselho nomeou e homologou os novos nomes, mas LAOR já não dispunha do mesmo apoio e tudo acabou com seu afastamento e Odílio assumiu. O resto todos conhecem. Desta vez, dá-se o mesmo com Modesto Roma Junior. Demitiu Quaresma e Lourenço, e com isso amargou a demissão de outros membros em solidariedade aos dois. Em fim, esse Conselho Gestor ou Grupo Gestor ou sei lá mais o que não vale para nada. Os membros de tal grupo poderiam ser aproveitados em setores distintos do clube, subordinados ao presidente, é claro. Contudo, do jeito que está, não passa de um quarto de solteiro, pois engessa o clube. Deus existe...